domingo, 29 de abril de 2007

Ficheiro Excel utilizado na aula prática

Aos interessados em receber uma cópia do ficheiro Excel utilizado na passada aula prática, peço o favor de entrarem em contacto comigo, enviando um mail para rprata@ieee.org.

Ciclo de seminários "Os Engenheiros e a Competitividade"

O Forum para a Competitividade vai realizar um ciclo de três seminários, que terão lugar na sede da Ordem dos Engenheiros (Lisboa).

O primeiro seminário terá lugar no dia 8 de Maio, terá como tema "Os engenheiros e a gestão de empresas".

O programa é o seguinte:

9.30 SESSÃO DE ABERTURA
O Inquérito da OE à actividade dos engenheiros nas empresas
Eng.º Fernando Santo, Bastonário da OE
A contribuição dos engenheiros para a Competitividade da economia portuguesa no novo modelo de desenvolvimento
Eng.º Luís Mira Amaral, Presidente do Forum para a Competitividade
10.00 O ensino da gestão nos cursos de engenharia – a experiência da engenharia e gestão industrial
Eng.º Luís Tadeu
Eng.º Borges Gouveia
10.30 O processo de Bolonha e o ensino da gestão nas escolas de engenharia; pósgraduações e MBA’s : o caso dos engenheiros
Eng.º Sebastião Feyo de Azevedo
Prof. Neves Adelino
11.00 DISCUSSÃO
11.30 Coffee-break
11.45 Mesa redonda sobre os engenheiros na gestão das empresas portuguesas
Eng.º Belmiro de Azevedo
Eng.º Manuel Ferreira de Oliveira
Eng.º José Manuel Fernandes
Eng.º Silva Correia
Eng.º Jorge Godinho
Eng.º António Bernardo
13.15 ENCERRAMENTO
Eng.º Fernando Santo, Bastonário da OE
Eng.º Luís Mira Amaral, Presidente do Forum para a Competitividade


O segundo seminário terá lugar no dia 23 de Maio, terá como tema "Energia e desenvolvimento tecnológico".

O programa é o seguinte:

9.30 SESSÃO DE ABERTURA
Eng.º Fernando Santo, Bastonário da OE
Eng.º Luís Mira Amaral, Presidente do Forum para a Competitividade
10.00 Contributos para uma Estratégia Energética em Portugal
Eng.º Clemente Pedro Nunes
10.45 Coffee-break
11.00 As energias renováveis:
A biomassa – Eng.º Gil Patrão
A geotermica – Eng.º Bicudo da Ponte
Os biocombustiveis – Eng.ª Maria Conceição Alvim
A energia das ondas – Eng.º Carlos Martins
A energia eólica – Eng.º Sá da Costa
O solar térmico – Eng.º Collares Pereira
O solar fotovoltaico – Eng.º António Joyce
13.00 DISCUSSÃO
13.30 Almoço
15.00 A economia do hidrogénio e os automóveis eléctricos:
As pilhas de combustível – Eng.º Campos Rodrigues
O automóvel eléctrico – Eng.º Joaquim Delgado
16.15 DISCUSSÃO
16.45 Coffee-break
17.00 As centrais nucleares e a política energética portuguesa:
Das novas gerações das centrais de cisão nuclear à fusão nuclear e projecto ITER – Eng.º Carlos Varandas
O sistema electroprodutor português e as centrais nucleares – Eng.º Ferreira de Jesus
17.45 DISCUSSÃO
18.00 CONCLUSÕES
Eng.º Luís Mira Amaral
ENCERRAMENTO
Eng.º Fernando Santo, Bastonário da OE
Eng.º Luís Mira Amaral, Presidente do Forum para a Competitividade


O terceiro seminário terá lugar no dia 5 de Junho, terá como tema "Eficiência energética e desenvolvimento sustentável".

O programa é o seguinte:

15.00 SESSÃO DE ABERTURA
Eng.º Fernando Santo, Bastonário da OE
Eng.º Luís Mira Amaral, Presidente do Forum para a Competitividade
15.30 O protocolo de Quioto: A dependência energética e as consequências para Portugal
Eng.º Carlos Borrego
15.45 DISCUSSÃO
16.00 Coffee-break
16.45 Conservação e utilização racional da energia
O sector dos edifícios: Eng.º Luís Malheiro da Silva
A casa energeticamente eficiente: o caso da casa solar do INETI – Eng.º António Joyce
O sector dos transportes: Eng.º João Reis Simões
17.00 DISCUSSÃO
17.15 Auditorias energéticas e planos de racionalização de consumos: o caso português
Eng.º Borges Gouveia
17.30 CONCLUSÕES
Eng.º Fernando Santo, Bastonário da OE
Eng.º Luís Mira Amaral, Presidente do Forum para a Competitividade


Aos interessados, manifesto a minha disponibilidade para remeter, por e-mail, boletins de inscrição. Para tal, basta que entrem em contacto comigo.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Trabalho Final

O ISQ contactou-me, no sentido de me pedir para propôr temas de trabalhos de fim de curso.
Confesso que tenho alguma dificuldade em fazê-lo. Conforme terão percebido, o meu módulo é bastante transversal, e tem como objectivo a aprendizagem de ferramentas de avaliação económica que podem ser aplicadas a qualquer tipo de investimento que tenham em mente.
Ou seja, estarei disponível para orientar trabalhos virados para o cálculo económico, em qualquer tema que queiram propôr - sendo desejável que tenham conhecimentos prévios, técnicos, sobre os equipamentos cuja viabilidade económica pretendam aferir.
Posso referir um exemplo concreto - uma colega vossa abordou-me, manifestando o interesse em realizar um trabalho relacionado com a avaliação económica da instalação de sistemas de aproveitamento de energia solar. Penso que se trata de um excelente tema para um trabalho, e é muito oportuno (está "na calha" a revisão da legislação que regula a interligação de pequenas centrais renováveis, a chamada micro-geração, com as redes eléctricas, no sentido de a simplificar).
A tese de mestrado que apresentei, ainda no ano passado, incide sobre o impacto da interligação de sistemas de produção distribuída sobre redes de energia eléctrica. Nesse âmbito, fiz uma pequena pesquisa sobre o tarifário em vigor para a compra de energia produzida por produção distribuída (solar, eólica, biomassa, cogeração, mini-hídrica, etc.), e também recolhi dados - ainda que grosseiros, e a título meramente indicativo - sobre os custos típicos das centrais referidas.
Nesta área terei, portanto, mais informação que possa partilhar com quem queira fazer um trabalho relacionado com este módulo. No entanto, estarei sempre à Vossa disposição.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Aula prática

A próxima aula, no dia 27, será uma aula prática com recurso a computadores (ou seja, será na sala informática do ISQ).

Na aula seguinte, de dia 28, será retomada a matéria da aula do dia 20, com recurso aos slides em powerpoint.

domingo, 22 de abril de 2007

Rentabilidade Vs. Rendibilidade II

Informam-me que o termo correcto é rendibilidade.

Sendo frequente encontrar-se ambos os termos, deverá usar-se rendibilidade, o qual vem de renda.

Rentabilidade Vs. Rendibilidade

Na última aula, surgiu uma dúvida relacionada com o uso das palavras rentabilidade e rendibilidade.

Confesso que, há uns anos atrás, estava bastante habituado a usar a palavra rentabilidade -que ainda é usada, frequentemente, em linguagem coloquial. A palavra rendibilidade aparece agora, com frequência, na literatura. Sempre as vi como constituindo sinónimos, não conseguindo identificar alterações substanciais em relação aos contextos em que são utilizadas.

Na sequência da dúvida, resolvi consultar o que diz a minha "bíblia" sobre vocábulos, o dicionário Houaiss. Transcrevo a entrada sobre rentabilidade:
Rentabilidade 1 qualidade do que é rentável 2 grau de êxito económico de uma empresa em relação ao capital nela aplicado 3 capacidade de produzir rendimento 3.1 JUR diz-se da possibilidade de obtenção de receitas em relação ao capital investido numa sociedade. ETIM rentável com o suf. -vél sob a f.rad. -bil(i)- + -dade, prov. adp. do ing. rentability;

Quanto à palavra rendibilidade, não consta do dicionário. Fui consultar a wikipedia, onde também não obtive melhores resultados.

Existem diversas entradas para a pesquisa da palavra rendibilidade. Honestamente, não consigo encontrar diferenças substanciais com o uso da palavra rentabilidade. Lancei a questão a um familiar meu, que sempre esteve ligado profissionalmente à área das Finanças. Espero que ajude a esclarecer esta questão.

domingo, 15 de abril de 2007

Exercício sobre Gestão de Stocks

Uma empresa decidiu passar a efectuar a gestão de um produto XPTO habitualmente conservado em armazém.
Concluiu que o custo de conservação apresenta as componentes (por unidade):
Utilização espaço de armazém: € 50
Seguro contra perdas e roubo: € 10
Gastos correntes (administrativos, etc.) € 50

  • Sabendo que a empresa efectua, habitualmente, encomendas de 1.000 unidades do produto, calcule o custo de posse de stocks:


CA = (Ca x Q)/2 = 110 x 1000 / 2 = € 55.000

  • Sabendo que o custo administrativo associado à realização de cada encomenda é de € 250, e que o consumo anual é de 6.000 unidades, calcule o custo das encomendas. Em seguida, calcule o custo total associado à gestão do produto XPTO.

CE = (Cr x N) / Q = 250 x 6000 / 1000 = € 1.500
Ct = CA + CE = € 56.500

  • Com que periodicidade deverá ser feita a encomenda, para minimizar o custo? E qual a poupança associada à mudança de estratégia?

Qe = sqrt[(2 x Cr x N)/Ca] = sqrt [(2 x 250 x 6000)/110] = 165
P = Qe / (N/12) = 0,33 (aproximadamente 10 dias)
Ct = (Ca x Q)/2 + (Cr x N)/Q = 110 x 165 / 2 + 250 x 6000 / 165 = €18.175
Ganho = € 56.500 - € 18.175

  • Se o prazo de entrega esperado for de 3 dias (0,1 meses), os consumos mensais verificados forem os apresentados na tabela, e pretender-se uma probabilidade de ruptura inferior a 2,5 %, qual é o ponto de encomenda?

Consumo

Jan. 450
Fev. 450
Mar. 600
Abr. 500
Mai. 550
Jun. 600
Jul. 550
Ago. 250
Set. 650
Out. 500
Nov. 400
Dez. 500


Desvio-padrão dos consumos mensais = 102
Stock Segurança = k x Desvio-Padrão cons mensais x sqrt (d) = 1,96 x 102 x sqrt (0,1) = 63
63 é o consumo médio de 63 / 500 = 0,126 meses
Pe = N / 12 x (d + S) = 500 (0,1 + 0,126) = 113

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Errata - expressão 7

Nas afinações finais para a aula de hoje, detectei uma gralha no texto que se segue à expressão 7, dos slides da 2ª aula (e que é semelhante ao texto que se segue à expressão (2.7) da sebenta, pág. 13.
Onde se lê "...o limite r -> 0 é A/N,..." deveria ler-se, naturalmente, "o limite r -> 0 é A*N,...".

Boas Vindas

Bem-vindos ao blog do módulo de Análise de Investimentos Energéticos, da Pós-Graduação em Gestão de Energia- Eficiência Energética do ISQ.
Este blog será um ponto de encontro entre mim e os alunos, servindo para dar notícias, publicar exercícios, responder a questões e comentários.
Espero que o módulo vá de encontro às Vossas expectativas e bom trabalho!